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Os impactos da Amazon no e-commerce do Brasil

Os impactos da Amazon no e-commerce do Brasil

A Amazon é a gigante do setor de ecommerce e inspira grande confiança por parte de seus clientes. Além disso, é considerada a empresa com melhor reputação nos Estados Unidos, estando a frente da Apple e, até mesmo, do próprio Google.

Veja o vídeo com Maurici Junior e Maurício Salvador falam sobre como o crescimento da Amazon impacta o ecommerce no Brasil e, principalmente, se isso pode ser um fator positivo ou negativo para as lojas virtuais brasileiras.


Números da Amazon no mundo:

  1. A Amazon tem mais de 304 milhões de contas ativas

  2. 44% do share do e-commerce norte americano é da Amazon

  3. Em alguns países na Europa, a Amazon também tem quase a metade do share do mercado

  4. Nos estados Unidos, mais de um terço das vendas no e-commerce da Black Friday são feitas na Amazon

  5. Curiosidade: Amazon emprega mais de 450 mil robozinhos em seus centros de distribuição

  6. Em 2015 a Amazon passou o Google em buscas de produtos nos Estados Unidos.

  7. Um estudo da BloomReach mostrou que mais de 44% dos e-shoppers americanos já entram direto na Amazon quando querem procurar algum produto

  8. 54 milhões de clientes são Amazon Prime, o que grante uma receit de mais de U$ 5,4 bi por ano

  9. 78% desses clientes Amazon Prime, dizem que o principal motivo de serem Prime é a entrega gratuita em dois dias

  10. A Amazon tem mais de 2 bilhões de produtos no catálogo

  11. Desses, somente 20 milhões elegíveis no Amazon Prime

  12. Um cliente Prime gasta em media 1.100 dolares por ano, contra 600 dolares de um não Prime

  13. A Amazon iniciou sua operação oficial no e-commerce brasil em 2012, vendendo livros digitais

  14. Em 2014 iniciou a venda do Kindle e livros impressos

  15. Em abril de 2017 abriu seu marketplace para vendedores de livros

  16. Em outubro de 2017 abriu o marketplace da categoria eletrônicos

  17. Em novembro de 2017 abriu o marketplace da categoria casa e cozinha

  18. Em janeiro de 2018 abriu o marketplace das categorias Celulares e Telefonia, Informática e Acessórios, Ferramentas e Construção, Games e Consoles e Papelaria e Escritório.

  19. O anúncio da chegada da Amazon no brasil em 2017 derrubou o valor de mercado das ações do Mercado Livre na Nasdaq em mais de um bilhão de dólares

  20. Para reduzir os impactos, o Submarino, por exemplo já lançou o Submarino Prime (custa 79 reais por ano).

  21. A comissão de vendas que a Amazon cobra é menor que a média dos marketplaces brasileiros, talvez isso force uma queda nas taxas do mercado.

  22. O crescimento da Amazon no Brasil deve pressionar as empresas de logística por melhores níveis de serviço. Ex: same day delivery, two days delivery etc.

  23. Deve aumentar o modelo de entregas em parcel shops.

  24. Deve aumentar a profissionalização dos lojistas

  25. Num médio prazo, provavelmente até o valores de CPC do Google devem ser impactados.

  26. A participação das micro e pequenas deve aumentar no e-commerce do Brasil

  27. O salário dos gerentes de e-commerce deve aumentar

  28. Vão ser criadas novas profissões tais como Analista de ASO – Amazon Search Optimization

Para quem a Amazon é boa?

  1. Para o consumidor, pois traz mais variedade e experiência

  2. Micro e pequenos empreendedores do e-commerce

  3. Empresas que querem alcançar mercados externos

  4. Para indústria que quer vender direto

Para quem a Amazon é ruim?

  1. Pro consumidor, pois concentra o mercado

  2. Para quem atende mal no e-commerce

  3. Grandes players e marketplaces

  4. Pros fornecedores de tecnologia e plataformas, de forma geral

A Amazon está de olho na categoria Supermercados:

  1. Compraou a Whole Foods por $ 13,7 bi

  2. Essa categoria tem frequencia de compra alta

  3. Produtos de marca própria que tem alta lucratividade

  4. Lançou o Amazon Dash

  5. Lançou o Amazon Fresh

  6. Está investindo em lockers refrigerados

Com a abertura do marketplace da Amazon no Brasil, em 2017 (desde 2012 a Amazon já vendia no e-commerce brasileiro, livros e conteudos digitais), muitos ecommerces e marketplaces nacionais começaram a se preocupar com os impactos de sua presença no mercado brasileiro.

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