Qualquer ramo das ciências humanas precisa estudar o comportamento humano de uma maneira ou de outra.
No marketing, isso fica sob responsabilidade dos profissionais de neuromarketing, que unem o conhecimento às técnicas de comunicação aplicadas no trabalho diariamente.
Afinal, por mais subconsciente que seja, o trabalho de um profissional da área é convencer alguém a tornar-se cliente de uma marca.
Contudo, esse objetivo só é atingido por meio de estudos sobre o comportamento do consumidor. Entenda mais sobre o tema a seguir!
A ciência do comportamento
Existem muitas profissões que focam em entender o comportamento humano, desde sociólogos até historiadores.
Qualquer área que estuda a formação das relações, a maneira como as pessoas se comportam e os fenômenos que elas produzem está diretamente atrelada a humanos.
Contudo, muito se engana quem acredita que esse é um trabalho baseado no “achismo”. Assim como qualquer ciência, é necessário muito estudo, experimentação e teorização para garantir resultados concretos.
Por isso, esta área do conhecimento pode ser dividida entre ciências humanas e humanidades. A primeira engloba profissões cujos estudos podem ser comprovados por meio do método científico, enquanto a segunda contém aquelas cujas teorias divergem disso.
A psicologia e a neurociência social usadas no neuromarketing fazem parte do grupo que utiliza o método científico tradicional para comprovar as teorias apresentadas. A segunda, em especial, também une elementos importantes das ciências biológicas nos estudos.
Psicologia X neurociência
Por vezes, a psicologia e a neurociência são duas áreas de estudo que se mesclam. Por isso, são comumente confundidas. Porém, elas são interligadas de fato, e as duas são extremamente importantes para outras profissões e ciências, pois estudam partes diferentes relacionadas aos seres humanos.
A psicologia foca em comportamentos, padrões e doenças da mente humana. Por outro lado, a neurociência analisa a parte física a partir do cérebro e do restante do sistema nervoso. Uma estuda a psique, enquanto a outra tem as raízes em fatores biológicos.
Aplicações no marketing
Quando falamos de neuromarketing, nos referimos a uma área do próprio marketing que une todas essas ciências mencionadas. Assim, é possível responder questões fundamentais de qualquer comunicador, como quais são os elementos relevantes que fazem uma pessoa consumir algo.
São diversos os fatores que influenciam psicologicamente na decisão de compra. Por isso, desvendar os mistérios da mente humana é o anseio de todo anunciante. Nesse sentido, é preciso entender que cada pessoa guarda consigo desejos e segredos ocultos inconscientemente, que nem elas mesmas conhecem.
Segundo o dinamarquês Martin Lindstrom, autor do livro “A Lógica do Consumo”, 85% das decisões que tomamos são feitas no subconsciente. Por isso, alguns estímulos (como cor, cheiro, ou tamanho) podem ser decisivos na hora da compra.
As respostas implícitas das pessoas e os subconscientes delas são importantes para a compreensão da lógica do consumo. A partir do conhecimento do neuromarketing, é possível saber o que o cliente deseja de uma determinada marca para concluir a jornada de compra.
Os pilares do neuromarketing
O objetivo do neuromarketing é conhecer as respostas do inconsciente aos estímulos para entender o comportamento do público como consumidor. Para isso, são utilizados três pilares: atenção, emoção e memória.
Cada um deles representa pontos importantes que possuem um peso na tomada de decisão entre uma marca ou outra. Pode parecer mundano, mas são esses mínimos detalhes que tornam tão genial o marketing de certas empresas.
Por exemplo, caso você esteja no supermercado e encontre um chocolate que costumava consumir quando era criança, muito provavelmente vai querer comprá-lo. Isso ocorre devido à memória afetiva, que cria um vínculo entre seu corpo e uma sensação, além de qualquer outra coisa ligada à lembrança.
Por isso, saber como o público se comporta nas decisões de compra é importante para planejar os investimentos em publicidade de maneira mais assertiva. Assim, as empresas podem escolher quais cores usar nas campanhas, como se dirigir ao público, etc.
Para isso, são utilizadas diversas tecnologias de mensuração, como as de engenharia elétrica de neurotransmissores, psicologia, sociologia, entre outras. Assim, as campanhas se tornam mais apelativas e geram resultados mais robustos simultaneamente.
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