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B2C: o que é esse modelo de negócio e como ele funciona

Atualizado: 27 de out. de 2023

Ao entrarmos para o mundo do empreendedorismo e das vendas, existem vários termos que podem nos confundir. No entanto, a maioria deles são essenciais para traçar estratégias que vão ser alicerces para o sucesso do negócio. Um exemplo é a sigla B2C.

Se você não sabe o que é B2C, não se preocupe. A ComSchool preparou um artigo completo para explicar esse modelo de negócio e mostrar como ele funciona, além de compartilhar algumas estratégias que podem ajudar no sucesso de empresas desse tipo. Veja a seguir!

O que são modelos de negócio?

Precisamos partir do início: B2C é um modelo de negócio utilizado para designar empresas que vendem diretamente para o consumidor final. Esse conceito está relacionado às estratégias de uma marca, que, interligadas, formam toda a cadeia de valor.

Dessa maneira, desde a forma que um empreendimento consegue os produtos ou as matérias-primas para serviços até o modo como ele gera lucro, além de todos os pormenores que envolvem o gerenciamento, designa o modelo de negócio que ela segue. Existem três tipos principais:

  1. B2B: quando a empresa vende para outra empresa;

  2. B2C: quando a empresa vende diretamente para o consumidor final;

  3. B2G: quando a empresa vende para o governo ou para um órgão governamental.

Contudo, com a evolução dos tipos de empreendedorismo e do próprio capitalismo, uma série de outros modelos foram criados. Algumas empresas e setores são conhecidos por criarem soluções de monetização específicas para eles próprios (é o caso do jornalismo e do paywall, por exemplo).

Business to Consumer

B2C, ou Business to Consumer, engloba todas as empresas que tratam diretamente com o consumidor final sobre a compra dos produtos e/ou dos serviços. Para facilitar a visualização, vamos utilizar uma fábrica de chocolate como exemplo.

Pense que essa fábrica hipotética produz os chocolates e os disponibiliza em lojas próprias para a compra. A empresa se encaixa no modelo de negócio B2C, pois não precisa de qualquer mediador que faça a venda dos produtos.

Se ela utilizasse um modelo B2B, em vez de disponibilizar os artigos para os clientes, ela os venderia para um mercado da região. Então, o estabelecimento faria a oferta. Nesse caso, a fábrica de chocolate seria um negócio B2B, enquanto o mercado seria B2C.

D2C

É importante não confundir o conceito de B2C com D2C (Direct to Consumer, ou direto para o consumidor, em português). O segundo se trata especificamente de negócios que vendem o produto direto da fábrica para os consumidores.

No caso do nosso exemplo, note que a fábrica de chocolate vende os artigos em lojas próprias, o que a caracteriza como B2C. Se ela tivesse apenas um estabelecimento, onde disponibilizaria os itens por preço mais barato do que os que oferece para os mercados, o local seria D2C (a empresa como um todo, B2B).

Marcas famosas

Normalmente, tipos B2C são mais comuns em empreendimentos de pequeno porte. Quando uma empresa ganha tamanho suficiente, ela geralmente prefere mudar o modelo de negócio para garantir mais facilidade e fluidez de processos.

Contudo, isso não é uma lei. Um dos principais fatores de sucesso de um empreendimento é garantir estratégias personalizadas para a empresa prosperar. Não existe fórmula mágica: cada negócio é único. Por isso, um bom planejamento leva tempo e estudo.

Algumas empresas nem precisaram fazer essa escolha. Por exemplo, o setor de varejo é naturalmente atrelado ao B2C, não importa o porte da companhia. A seguir, veja exemplos de sucesso que utilizam o modelo:

  1. Amazon;

  2. McDonald’s;

  3. Magazine Luiza;

  4. Nike;

  5. Airbnb;

  6. Netflix.

Pontos importantes para um B2C

Como mostrado, existem diversos exemplos de B2C que fazem sucesso. No entanto, é preciso muito trabalho duro, além de ter uma ideia muito clara de quem é o público-alvo da empresa.

Diferentemente de marcas B2B, as B2C precisam manter um contato direto e constante com os consumidores finais. Essa estratégia é vantajosa para qualquer modelo de negócio, claro. Porém, para aqueles que vendem diretamente ao consumidor final, isso se torna crucial.

Além disso, há outras questões essenciais, como fornecedores, pontos físicos (exceto no caso de um e-commerce B2C), propagandas, logística, etc. Sem a contratação de responsáveis terceirizados, tudo isso fica sob responsabilidade da própria empresa.

Por isso, é importante que os empreendimentos façam exercícios constantes para analisar as estratégias postas em ação. Se elas não fizerem sentido para o momento e o público-alvo (especialmente no caso de negócios B2C), é preciso traçar novas abordagens para garantir o sucesso.

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