Você já sonhou em ter uma Harley-Davidson ou talvez conhece alguém que tem um iPhone e não troca por nenhum outro celular? Seja em um caso ou no outro, você está diante do que chamamos de love brand.
Esse tipo de empresa tem uma relação extraordinária com os clientes (e até mesmo com não clientes), o que as torna uma linha fora da curva no marketing e propaganda. Para entender melhor o que é uma love brand e como elas chegam a essa classificação, continue a leitura deste conteúdo! O blog da ComSchool te explica.
O que são love brands?
As love brands, como o nome em inglês sugere, são marcas extremamente amadas pelo público. Em alguns casos, a exemplo da Harley-Davidson, as pessoas não precisam necessariamente ter consumido um produto da marca, mas são seguidoras fiéis.
Esses casos não são comuns, afinal a maioria das pessoas pode ter uma marca que gosta muito, mas não são exatamente defensoras dela. Contudo, no caso de uma love brand, essa relação é potencializada, de modo que a própria marca se torna mais importante do que os produtos em si.
Assim sendo, por mais que os consumidores se importem com a qualidade dos produtos que estão adquirindo, esse deixa de ser um fator prioritário na hora de decidir por uma compra. Esse é o poder sobre a psicologia do consumo que uma marca desse tipo pode ter.
Por isso, uma das estratégias que as empresas mais buscam é tornar-se uma love brand. É uma maneira segura de se consolidar no mercado e de criar um laço de fidelidade com os clientes. No entanto, é importante ter em mente que isso é sempre uma troca, então todos os passos da marca devem ser dados com atenção.
Exemplos de love brands
Quando falamos de love brands, alguns exemplos são claros. Contudo, o mais importante é entender por que elas estão nessa posição. Observar o comportamento de um consumidor leal em relação à marca que eles se dedicam é essencial para tornar-se uma love brand de fato.
Nike
Os sneakerheads são pessoas que compartilham a paixão por tênis. A Nike, em específico, tem uma legião de consumidores dispostos a batalhar para conseguir comprar um exemplar de cada lançamento (ou release).
Apple
A Apple não somente é a marca mais valiosa do mundo como também é uma das mais amadas. Basta acompanhar o lançamento de um novo celular: são filas e mais filas em frente às lojas para conseguir comprar. Os defensores da marca são muito ativos e costumam estar sempre atentos às novidades.
Disney
A legião de fãs da Disney é tão grande que muitas pessoas escolhem a empresa para se tornar um marco eterno na vida delas. Seja por meio de tatuagens, pedidos de casamento e até mesmo nomes de filhos, a lealdade dos consumidores transborda as telas.
Como se tornar uma love brand?
Já sabemos o que é e já conhecemos os exemplos. Mas, afinal, o que essas empresas têm em comum que as torna love brands? Não existe uma resposta simples para isso, infelizmente. Como na maioria dos casos no empreendedorismo, não há fórmula mágica para atingir esse marco.
No entanto, há alguns pontos importantes que todas essas marcas trabalham para chegar a esse nível de agrado do público. Não é um trabalho fácil, mas pode gerar frutos muito especiais no futuro.
Branding
O primeiro passo — e um dos mais fundamentais — é focar o branding. A identificação da marca deve ser simples e instantânea, de modo que qualquer pessoa que a conheça também a reconheça em qualquer lugar. As orelhinhas do Mickey são um ótimo exemplo.
Posicionamento
Sua marca deve ter um posicionamento, para que as pessoas possam se identificar com ela. A Harley-Davidson é excelente nisso: ela não vende apenas motos. Vende liberdade atemporal. Dessa maneira, qualquer pessoa que divide os mesmos valores que a empresa terá vontade de segui-la.
Omnichannel
Sua empresa deve demonstrar os valores dela em todos os canais que atua. Não importa se um cliente da Apple entra em contato com a marca em uma loja física, pelo chat on-line ou pelas redes sociais. Ele receberá um atendimento semelhante e fluido em qualquer lugar.
Nostalgia
O marketing de nostalgia é uma das melhores maneiras de ativar a conexão emocional de uma pessoa com um produto. Recriar, adaptar ou renovar algo antigo gera conforto e curiosidade para as pessoas. Marcas como a Nike fazem isso constantemente, trazendo à tona a moda retrô.
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