“Fale bem ou fale mal, mas fale de mim”: você já ouviu essa frase em algum momento da sua vida. Pode ser que ela se aplique a algumas pessoas, mas você sabia que existe um conceito na publicidade que se assemelha bastante a ela? É o buzz marketing.
Claramente, nenhuma empresa deseja que o público fale mal dela. No entanto, estar “na boca do povo” é o objetivo de muitas campanhas e o grande significado do buzz marketing. Entenda melhor esse conceito com o conteúdo que o blog da ComSchool preparou, a seguir!
O que é buzz marketing?
“Murmurinho”, “ti-ti-ti”, “disse-me-disse”: existem muitas palavras que capturam a essência do que é o buzz marketing. Essa estratégia cria uma campanha que cresce de maneira orgânica por meio de planejamentos.
É um efeito em cascata: uma peça é criada pela marca, desenhada para gerar um impacto em quem interage com ela. Por conta disso, a pessoa conta sobre a campanha para o grupo de amigos. O grupo vai atrás da campanha e é impactado. Cada uma dessas pessoas conta para o próprio grupo de amigos. Assim, o crescimento do impacto da campanha expande-se exponencialmente.
Claro, não é simples obter esse resultado. Especialmente em tempos em que a internet é um dos principais meios de comunicação em massa do mundo, conseguir se destacar o suficiente para ser passado adiante pode ser uma tarefa muito complicada. Por isso, o planejamento de campanhas que contam com buzz marketing envolve muito neuromarketing.
Marketing e essência do ser humano
Um dos maiores desafios do marketing é continuar se reinventando para acompanhar a sociedade humana. Isso não significa que a área precisa reinventar a roda todos os dias, mas deve estar sempre atenta às mudanças que acontecem no modo de viver e perceber a realidade das massas.
Além disso, existe o lado físico, que estuda como o cérebro reage a certos estímulos. Pode não parecer, mas tudo isso é analisado e levado em consideração no planejamento estratégico de campanhas — em especial, aquelas cujo sucesso depende majoritariamente das pessoas.
Inclusive, é por isso que o próprio buzz marketing sofreu um grande impacto durante a última década. Com a chegada dos influencers, houve uma mudança drástica em como os publicitários buscaram essa mecânica do “boca a boca”.
O que precisava ser engatilhado por uma campanha impactante na TV para virar motivo de comentário, agora, pode ser alcançado com mais facilidade. Uma publicidade com um influencer confiável já pode ser o suficiente para gerar o efeito. Sempre há a chance de realmente ganhar na loteria ao viralizar na internet.
O processo do buzz
Se você acredita que essa técnica pode funcionar para o seu negócio, aprender como fazer buzz marketing pode ser uma grande vantagem. É importante pontuar que é preciso ter muito cuidado ao buscar resultados sempre por meio dessa estratégia.
Isso porque um dos pilares é a confiança que o cliente tem em quem o recomendou a campanha e/ou a marca em questão. Se esse sentimento é rompido, a campanha pode rapidamente se dissolver e gerar impactos bastante negativos.
Segundo o artigo Managing Buzz Marketing in the Digital Age, de Iris Mohr, PhD em Marketing e Estratégia de Administração de Empresas, existem três pilares no processo dessa técnica: valor, conteúdo de viralização e seeding.
1. Valor
Para a campanha dar certo, no centro, deve existir um produto que tenha valor ao público. Isso significa que ele atinge as pessoas diretamente, eliminando dores que elas podem ter atualmente. Além disso, nesse estágio, é fundamental criar uma conexão emocional entre as pessoas e a marca.
2. Conteúdo de viralização
“Viralização” vem de “viral”, assim como as doenças que têm origem em um vírus. Isso porque o efeito de transmissão de um quadro viral é parecido com o processo de viralização que acontece na internet: exponencialmente, de pessoa para pessoa.
Para ter sucesso em uma campanha de buzz marketing, é preciso criar conteúdos virais. Não existe uma fórmula mágica, mas alguns pontos de atenção para serem levados em conta:
provocar grandes reações;
gerar emoções positivas;
criar um sentimento de empatia mútuo;
ter um gancho;
ser entendido com facilidade;
ser assistido rapidamente;
ser fácil de compartilhar;
agregar valor quando compartilhado;
não gerar consequências negativas a quem compartilha;
ser relacionado a interesses universais.
3. Seeding
Agora, é hora de escolher quem vai começar a espalhar o conteúdo da sua marca e/ou do seu produto para iniciar o buzz. Aqui, é importante escolher influencers com imagens positivas, que geram confiança no público e que têm conexão com o que você planeja vender.
Conheça técnicas de marketing aqui, na ComSchool!
Agora que você aprendeu qual é o grande objetivo do buzz marketing, com certeza, não quer ficar de fora dessa técnica maravilhosa, não é mesmo? Se você quer entender melhor como ela funciona, a ComSchool tem a solução.
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