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O que significa “escrever para SEO” em 2018?

Confira o que está fora de moda e o que funciona no SEO

Escrever para SEO tem uma longa história, o que significa que algumas práticas de antigamente não fazem sentido algum agora. Infelizmente, vemos uma série de conselhos ruins para jornalistas, editores e redatores de todos os segmentos.

Agora, vamos ser claros, algumas dessas coisas são pura mitologia.

Para explicar melhor, sobre como as técnicas de SEO costumava ser empregadas em 2001, o que ainda pode ser utilizado e o que “escrever para SEO” significa hoje em 2018.

Escrever para SEO em 2001

Nesta época, a moda era usar boinas com denin (jeans) ou moletons para ir ao cinema, passear no shopping ou dançar as músicas das boy bands em festas. A internet banda larga ganhou força e boa parte dos lares brasileiros começaram a contar com o serviço.

Os computadores mais populares ainda eram os desktops, que cobríamos com capas de plástico transparentes (que logo ficavam encardidas).

Já no SEO, as práticas mais utilizadas eram as seguintes:

  1. Recheio de palavras-chave – se você quisesse classificar seu site ou blog altamente em motores de busca, o preenchimento de palavras-chave era uma tática eficiente. O recomendado era lotar os sites e blogs com palavras-chave.

  2. Uso de diversas variantes das palavras-chave – se eu estou visando o termo “relógios azuis”, usaria “relógio azul”, “relógios azuis”, “acessório de relógio azul”, “acessórios de relógio azul” etc. Na prática, são apenas variantes ridículas em plurais, porque os motores de busca não compreendiam que todas essas coisas tinham a mesma intenção e significavam o mesmo.

  3. Palavras-chave em todas as tags possíveis – se houvesse um campo onde inserir tags, você colocaria mutias palavras-chave nele.

  4. Nome de domínio e uso de palavra-chave de subdomínio – repetição das palavra-chave no subdomínio. Este exemplo, “blue-watch-accessories.bluewatchaccessories.info”, demonstra que o tipo de coisa boba realmente rankeava.

  5. Agradando os motores de busca – recheavam os textos de palavras-chave para que motores de busca ranqueassem o texto, mas os usuários ficavam irritados e perdiam o interesse pelo texto.

O que ainda funciona

Algumas práticas ainda funcionam perfeitamente hoje em dia. Confira o que você ainda pode utilizar para seu site ou blog ficar bem ranqueado neste ano:

  1. URL amigável – se você pode fazer com que a sua URL inclua as palavras e frases que as pessoas estão procurando, proporciona uma experiência melhor ao usuário. Esta é uma prática útil tanto para os pesquisadores que veem a URL e pensam: “tudo bem, isso se refere ao que eu quero“, bem como para as pessoas que a compartilham.

  2. Meta-descrição – não é usada para rankear, mas quando um pesquisador lê uma meta-descrição que inclui as palavras e frases que eles procuram, são mais propensos a pensar que este é um resultado relevante e a clicar nele. Mais cliques significa melhores classificações.

  3. Atributo “alt” na imagem – é útil para resultados de pesquisa regulares, mas particularmente útil para imagens do Google, já que pelo Google Images o link obtém uma tremenda quantidade de tráfego de pesquisa mesmo por conta própria.

Como devemos escrever agora em 2018

Voltemos ao nosso tempo atual para descobrir o que a escrita para SEO significa e quais as melhores práticas:

  1. Responder à pergunta do pesquisador importa mais – escrever por escrever tende a não classificar bem (por muito tempo). Como os motores ficaram muito melhores (o Google em particular, mas o Bing também melhorou), textos que foram escritos com a preocupação de resolver as dúvidas dos leitores são mais valorizados.

  2. A correspondência de intenção é o que vale – hoje, nenhum gestor de SEO credível dirá para você criar uma página para “relogios azuis”, “relógios azuis” ou “acessórios de relógio azul”. Neste caso, é realmente importante descobrir qual é a intenção do pesquisador. O ideal é criar uma única página que sirva a essa intenção e usar as palavras-chave que a representam.

  3. Apenas algumas tags ainda são absolutamente cruciais – quando você vê a palavra-chave que procura no título do elemento da página nos resultados da pesquisa, você está mais inclinado a clicar no link. Portanto, é possível que algum título de clique-baity possa superar um título rico em palavras-chave. Por isso, é importante tomar cuidado.

De fato, o que mais importa é valorizar o fator humano, pois os motores de busca estão sendo programados com esta abordagem.

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