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Periscope ainda não busca retorno financeiro

Via @ProXXima*

Desde que foi comprado pelo Twitter, em março de 2015, o aplicativo de vídeos Periscope vem ganhando usuários e popularidade e se mostrando uma ferramenta interessante para acompanhar eventos, manifestações, shows e algumas atividades esportivas pela visão de celebridades, emissoras e atletas. Em entrevista ao El País, Kayvon Beykpour, fundador e diretor-presidente do Periscope, diz que o aplicativo não concorre com a mídia e mostra o lado B de um evento, uma outra perspectiva de uma transmissão profissional.

De acordo com Beykpour, não era esperado o sucesso que o Persicope teve no Brasil que ganhou a força após a ferramenta ficar disponível no Android. “Na América Latina, tínhamos poucos usuários, mas bastou sair nos celulares do Google e foi uma loucura absoluta no Chile e na Argentina”.

O empresário diz que o aplicativo ainda busca um formato. “Queremos encontrar a fórmula para descobrir o que os usuários gostam, mas isso talvez não se encaixe na ideia tradicional de canal. Seria algo como “o que você quer ver”, com recomendações sob medida”. O empresário ressaltou que a empresa ainda não foca em retorno financeiro e está testando formatos.

O uso pelas marcas

No Brasil, a pioneira no uso do Periscope foi a Skol que transmitiu o show da banda Tropkillaz via aplicativo, em março. Em abril, a GE usou o aplicativo para transmitir uma coletiva de imprensa anunciando patrocínio à Confederação Brasileira de Canoagem. Fora do Brasil, muitas marcas já fazem uso da ferramenta. Apesar de um modelo de anúncios não estar formatado, algumas marcas estão testando o app. Em junho,a Nestlé promoveu a marca de sorvetes Drumstick pelo Periscope. Os vídeos também foram publicados via Twitter. Entre outras marcas que fizeram ações parecidas estão a rede de fast-food Wendy, a marca de bebidas 7Up e a Starbucks. Na semana passada, o Magazine Luiza transmitiu, via o aplicativo de vídeos, o lançamento mundial do Windows 10 e a Vivo levou sua campanha de uso consciente de celular também para o aplicativo.

*Artigo publicado originalmente no site ProXXima.

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