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As 11 carreiras mais promissoras no mercado digital, segundo recrutadores

A Exame.com reuniu 20 consultorias de recrutamento, que indicaram as carreiras e profissões mais promissoras. Dentre elas, existe um destaque para carreiras no mercado digital, que desde o ano passado chamam a atenção de profissionais que buscam uma mudança na carreira ou apostar suas fichas em um segmento diferente e inovador do mercado.

Listamos abaixo as profissões digitais que terão destaque. Confira:

O que faz: Gerencia os canais online da marca em consonância com a estratégia de vendas.Seu foco é a estratégia digital da empresa, como um todo.

Perfil: Formação em vendas ou marketing digital, além de experiência profissional em empresas ligadas à internet. “Ter realizado projetos na área passa a ser um diferencial mais relevante do que a própria formação acadêmica do candidato”, Igor Schultz, sócio da consultoria FLOW.

Por que está em alta: Segundo Lúcia Costa, diretora da STATO, a área será prioridade no planejamento de muitas empresas. “A era digital veio para ficar e ainda deverá evoluir muito”, explica. A internet será uma aliada indispensável para qualquer negócio que pretenda maximizar suas vendas.

“As varejistas estão investindo fortemente em estratégia digital. Apostando no crescimento das vendas on-line que, no primeiro semestre de 2016 alcançaram faturamento de R$ 19,6 bilhões, um crescimento nominal de 5,2% na comparação com o mesmo período no ano passado, segundo dados da Ebit”, diz Schultz, da FLOW.

O que faz: responsável por analisar o que está sendo falado nas mídias sociais sobre a organização e desenvolver ações nessas plataformas para que as organizações atinjam seus resultados.

Perfil: formação em comunicação, publicidade, marketing, administração. É um profissional que precisa estar ligado no que acontece na internet.

Por que está em alta: as mídias sociais são de fundamental importância para as organizações: podem ser aliadas ou muito perigosas para a reputação da empresa caso não sejam bem administradas, diz Rafael Pereira, da People Oriented.


O que faz: Cuida do planejamento de marketing e comunicação da empresa, além de promover campanhas digitais, lançamento de produtos e ações para posicionamento da marca em geral.

Perfil: Formação em administração ou publicidade e propaganda. É imprescindível ter inglês fluente e domínio dos conceitos e ferramentas de marketing digital.

Por que está em alta: Após um longo período de crise, com cortes de custos e redução dos investimentos, as empresas retomaram os planos e estão se preparando para uma fase de reaquecimento econômico, diz Rafael Souto, CEO da Produtive. Com isso, deverá haver mais recursos para o marketing — o que aponta para o ressurgimento do profissional da área na lista de prioridades das companhias, após um “sumiço” de mais de dois anos. Kamila Soares, da People Oriented, também indica esta carreira como promissora.


O que faz: Busca estimular o crescimento de um negócio por meios inovadores. Na sua missão de alavancar resultados, interage com praticamente todas as áreas da empresa, do marketing às finanças.

Perfil: A formação acadêmica é bastante diversa: há profissionais com diploma em carreiras como administração, marketing e publicidade, mas também engenheiros com pós-graduação em negócios. O fundamental é que o indivíduo seja “inconformado” com as práticas atuais da empresa e tenha apetite por inovação.

Por que está em alta: “Com a explosão de startups e empresas 100% digitais, existe muita necessidade de alternativas inovadoras para acelerar o crescimento a partir de poucos recursos”, explica Felippe Virardi, gerente da divisão de marketing da Talenses. “O termo ‘growth hacker’, já usado no Vale do Silício, chega ao Brasil para descrever o profissional-chave para essa missão”.


Profissional da área de fintech

O que faz: Desenvolve tecnologias e parcerias com canais que tenham acesso a uma grande massa de clientes para vender produtos financeiros, tais como serviços de pagamentos, seguros e crédito de nicho.

Perfil: Formação em engenharia ou cursos voltados a tecnologia da informação (TI) para posições mais técnicas; administração ou economia para quem se concentra no comercial ou em parcerias. Contar com MBA em escolas de alto nível costuma ser um diferencial. Em posições iniciais, é importante ter forte espírito empreendedor, enquanto em cargos mais maduros se espera que o profissional consiga trabalhar em um ambiente com processos mais definidos.

Por que está em alta: As “fintechs” são uma tendência em expansão. Até grandes bancos já vêm obtendo sucesso com suas agências virtuais, e não faltam exemplos de seguradoras que desenvolvem iniciativas de vendas online. Profissionais especializados em meios de pagamento e mobilidade serão cada vez mais necessários para ajudar as empresas a conquistarem definitivamente esse universo, avalia Weinberger.


Chief Digital Officer (CDO)

O que faz: Garante que toda a empresa pense e aja “digitalmente”. Com base em conhecimentos de tecnologia, marketing e desenvolvimento de negócios, promove a melhor interação possível entre a companhia e seus públicos estratégicos em qualquer tipo de plataforma.

Perfil: Formação em administração, engenharia ou ciências da computação, com MBA em marketing. Também são desejáveis cursos de especialização em marketing digital e conhecimento prático de ferramentas de BI (Business Intelligence), CRM (Customer Relationship Management). Perfil empreendedor ou experiências empreendedoras anteriores também são aspectos bem-vindos.

Por que está em alta: Segundo Marcus Giorgi, sócio do Fesap Group, a digitalização dos processos nas empresas é indesviável. A tecnologia aparece como um caminho sem volta, seja como o núcleo de atuação da companhia, seja como uma área de suporte a vendas, marketing ou finanças. “O CDO é peça-chave para colocar a experiência do cliente como principal objetivo da companhia e, ao mesmo tempo, promover o uso interno de ferramentas digitais estratégicas”, explica.


Head de BI (Inteligência de Mercado) e Big Data

O que faz: gestão e análise de dados com o objetivo de garantir mais eficiência e rentabilidade, e também obter insights que contribuam com a expansão do negócio.

Perfil: “Para esta posição, ainda relativamente nova no mercado, as empresas priorizam candidatos que tenham comprovada experiência na liderança de projetos que envolvem BI e Big Data”, diz Igor Schultz, sócio da consultoria FLOW. De acordo com ele, mas do que tecnologia as empresas precisam de pessoas com habilidades para perceber oportunidades a partir da disponibilidade e uso das informações.

Por que está em alta: “levantamento das consultorias Capgemini e EMC mostra que 65% das empresas acreditam que a falta de investimentos em Big Data e a demora em incorporar novas soluções de análise de dados podem afetar a competitividade”, diz Schultz.


Analista/ gerente/ consultor de BI (Business Intelligence)

O que faz: A partir de dados internos e externos, quantifica os mercados que podem se interessar pelos produtos e serviços da empresa. Sua função é mapear territórios e segmentar clientes de acordo com a estratégia comercial da companhia.

Perfil: Formação em matemática, engenharia, economia ou administração, com especialização em marketing digital e cursos técnicos nas ferramentas de BI mais usadas no mercado. É importante ter domínio completo de programas como o Excel.

Por que está em alta: As empresas precisam cada vez mais de dados internos e externos para tomar decisões estratégicas. Segundo Marcus Giorgi, sócio do Fesap Group, muitas oportunidades de negócios podem estar “hibernadas” no banco de dados. Contar com alguém para identificar esse potencial é a chave para crescer. A posição também é destacada por Lúcia Costa, diretora da consultoria STATO. Rafael Pereira, da People Oriented, e Celia Spangher, da Maxim Consultores, também aponta a área de BI como promissora, sobretudo, para gerentes e gestores. Marcelo Vianna e Antonio Loureiro, sócios-fundadores da Conquest One, apostam na alta pela procura de consultores de BI.

O que faz: programação em diversas linguagens (java, php, c#, javascript, etc.) para plataformas de celular e web, em geral.

Perfil: profissionais ligados a tecnologia são mais comuns. “Pela recente difusão de TI, é possível encontrar profissionais que aprenderam sozinhos a programar, mas que possuem formação em outras áreas”, diz Marcelo Braga, sócio da Reachr

Por que está em alta: é um mercado novo e com poucos cursos de formação especializada, no Brasil. Segundo a equipe da consultoria Page Personnel, muitos profissionais que trabalham por aqui com mobile, por exemplo, migraram de áreas correlatas ou aprenderam na prática. Por isso, a consultoria aponta que profissionais om mais de 2 anos de experiência ou cursos especializados na área se destacam.

“A tecnologia que usamos hoje ainda nem chegou perto do que estaremos utilizando em 10 anos. Há muito a transformar. Um mundo muito mais digital está por vir e estes profissionais estão diretamente ligados a esta revolução”, diz Braga, da Reachr. As consultorias Conquest One e também destacam a procura por desenvolvedores.

  1. Especialista em UX (experiência do usuário)

O que faz: seu foco é a toda a experiência do usuário ao consumir/interagir com a empresa em ambiente virtual ou não. Seu objetivo é melhorar o relacionamento da empresa com o consumidor.

Perfil: a formação acadêmica varia entre cursos de exatas e humanas. Segundo a consultoria Michael Page, que aponta a carreira como promissora, é importante que o profissional tenha experiência diversificada desde de pesquisa de mercado, comunicação, tecnologia, análise de dados, e principalmente, esteja 100% atento às tendências e novidades.

Por que está em alta: no mundo digital, espaços físicos e virtuais convergem e as empresas precisam entender qual a melhor maneira para interagir com clientes. As consultorias Michael Page e Conquest One apontam para a alta na demanda por esses profissionais.

  1. Especialista em UI (interface do usuário)

O que faz: Enquanto o profissional de UX pensa no caminho que o cliente vai trilhar dentro da experiência, o especialista em UI é responsável por como será o desenho virtual e físico desta interação. Ambientação, cores, formatos: o especialista em UI vai buscar o que mais deve atrair o usuário.

Perfil: formação nas áreas de design, arquitetura, comunicação, e com amplo conhecimento de tecnologia como ferramenta gráfica.

Por que está em alta: Segundo a Michael Page, esse profissional trabalha em conjunto com o especialista em UX. Para que o trabalho seja efetivo, as empresas contratam a dupla.

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