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Crescimento do E-commerce e Coronavirus

Crescimento do E-commerce e o Coronavirus

Para reduzir a propagação do coronavírus, muitas pessoas precisaram mudar suas rotinas para estarem em casa em quarentena. Além disso, diversas empresas precisaram correr para montar uma loja virtual. Essas atitudes acabaram resultando, por outro lado, em um efeito de crescimento do e-commerce durante a crise do coronavirus.

Segundo Mauricio Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, ABComm, esse crescimento do e-commerce se deu por duas razões. A primeira é que ao estarem confinadas em casa, as pessoas passam mais tempo navegando na Internet e mais propensas a serem impactadas por campanhas de marketing digital. A segunda é que como as lojas físicas tiveram que fechar suas portas da noite para o dia, o e-commerce passou a ser o único canal para compras, pois já não era possível comprar na loja da esquina ou do shopping.

Se por um lado já havia a expectativa do crescimento do e-commerce durante a pandemia, de categorias que pareciam obvias, tais como Alimentos e Bebidas, Supermercados, Farmácias e Eletrodomésticos (sim, imagina o transtorno de quem ficou com a geladeira queimada durante a pandemia e não tinha loja física aberta para comprar uma nova).

Por outro lado, “fomos surpreendidos pelo vertiginoso crescimento do e-commerce de categorias tais como Brinquedos, Artigos Esportivos e Moda, por exemplo”, disse Salvador.

A ABComm acompanhou esse crescimento do e-commerce durante o coronavirus, publicando estudos semanais em parceria com as empresas Konduto e o Movimento Compre & Confie.

O estudo em parceria com a Konduto, empresa especializada em antifraudes no e-commerce, analisou mais de 45 milhões de transações em quatro mil lojas virtuais brasileiras, no período entre 1 de março e 6 de junho de 2020, e mostrou que houve um crescimento acumulado de 40% no faturamento do período.

Categorias com maior variação no crescimento no e-commerce

  1. Artigos Esportivos (472%)

  2. Autopeças (-11%)

  3. Bazar/Importados (-8%)

  4. Bebidas (-24%)

  5. Bijuterias e Acessórios (93%)

  6. Brinquedos e Jogos (146%)

  7. Calçados (71%)

  8. Cosméticos (91%)

  9. Eletrodomésticos (228%)

  10. Eletrônicos (49%)

  11. Farmácia (38%)

  12. Livraria (0%)

  13. Moda (185%)

  14. Móveis e Decoração (110%)

  15. Ótica (61%)

  16. Supermercados (476%)

Você pode baixar a íntegra do estudo “E-commerce De Produtos Durante a Pandemia da Covid-19” clicando aqui.

O estudo da ABComm com a Konduto leva em conta a comparação do crescimento do e-commerce entre uma semana com a semana anterior.

E-commerce cresce 56,8% durante a pandemia

O estudo em parceria com o Movimento Compre & Confie, comparou os cinco primeiros meses de 2020, com o mesmo período do ano anterior.

Segundo essa anáise, o crescimento do e-commerce brasileiro foi de 56,8% a mais nos cinco primeiros meses de 2020 em comparação com igual período do ano passado. Embora o valor do tíquete médio tenha caído 5,4% (de R$ 420,78 para R$ 398,03), o aumento do faturamento foi possível porque houve crescimento de 65,7% no número de pedidos, de 63,4 milhões para 105,06 milhões.

As três categorias que registraram as maiores variações de crescimento foram Beleza e Perfumaria, que apurou alta de 107,4%, com faturamento de R$ 2,11 bilhões no período; Móveis, com alta de 94,4% e faturamento de R$ 2,51 bilhões; e Eletroportáteis, com 85,7% e faturamento de R$ 1,02 bilhão. O desempenho das demais categorias pesquisadas ficou assim: Eletrônicos, alta de 68,4% e faturamento de R$ 3,93 bilhões; Esporte e Lazer, 66,8% e R$ 1,57 bilhão; Telefonia, 52,2% e R$ 7 bilhões; Eletrodomésticos, 51% e R$ 4,21 bilhões; Informática, 46,7% e R$ 4,20 bilhões; Moda e Acessórios, 34,9% e R$ 4,1 bilhões; Ar e Ventilação, 17,2% e R$ 1,22 bilhão.

Tabela 1: Crescimento do e-commerce entre janeiro e maio de 2020. Fonte: ABComm e Compre & Confie

Tabela 2: Categorias mais vendidas no e-commerce entre janeiro e maio de 2020. Fonte: ABComm e Compre & Confie

Tabela 3: Vendas no e-commerce por Região. Fonte: ABComm e Compre & Confie

Fonte: ABComm e Movimento Compre & Confie

O crescimento do e-commerce continua após a Pandemia de Coronavirus?

Uma coisa é certa, quando o coronavirus for embora, o mundo nunca mais será o mesmo. E como ficará o e-commerce? Segundo o presidente da ABComm, o e-commerce deve continuar crescendo. Milhões de novos consumidores compraram pela primeira vez no e-commerce, por causa do coronavirus. A ABComm estima que houve um aumento de mais de seis milhões de novos e-shoppers no período da pandemia. Esses consumidores certamente serão fidelizados pelo novo canal e dessa forma continuarão comprando online nos próximos anos, o que é uma ótima notícia para quem vende pela Internet.

As categorias que tiveram picos de crescimento, como Supermercados, Brinquedos, Farmácia, Móveis e Alimentação e Bebidas, se crescerão mais fortemente ante as demais nos próximos anos.

Por outro lado, milhares de empresas que decidiram montar uma loja virtual, motivadas pelo fechamento do comércio físico, farão com que a concorrência seja ainda mais acirrada no mundo digital.

Dessa forma, as lojas virtuais devem começar desde agora a se preparar para esse novo cenário competitivo. As estratégias de marketing digital terão que se concentrar em campanhas de alta performance, pois as verbas de marketing das empresas estarão mais apertadas que nunca e o bolso do consumidor vai escolher bem onde gastar. Se sua empresa ainda não entrou no e-commerce, vocês estão muito atrasados.

A participação do varejo na expansão do e-commerce

Além disso, o crecimento do e-commerce na participação dentro das vendas do varejo é cada vez mais forte. De acordo com projeções do instituto de pesquisas eMarketer, esse setor que em 2015 representava 7.4% do faturamento mundial, seja B2B ou B2C, em 2019 praticamente dobrou sua participação para 14,1%.

Em constante expansão, a estimativa para o crescimento do e-commerce na participação das vendas no varejo é de que até 2023, o setor atingirá a marca de 23% na participação mundial.

No Brasil, segundo estimativa da ABComm, essa participação, que era de 8% em 2019, pode chegar a 16% no final de 2021, ou seja, o dobro.

Categorias com maior variação no crescimento no e-commerce

  1. Artigos Esportivos (472%)

  2. Autopeças (-11%)

  3. Bazar/Importados (-8%)

  4. Bebidas (-24%)

  5. Bijuterias e Acessórios (93%)

  6. Brinquedos e Jogos (146%)

  7. Calçados (71%)

  8. Cosméticos (91%)

  9. Eletrodomésticos (228%)

  10. Eletrônicos (49%)

  11. Farmácia (38%)

  12. Livraria (0%)

  13. Moda (185%)

  14. Móveis e Decoração (110%)

  15. Ótica (61%)

  16. Supermercados (476%)

Você pode baixar a íntegra do estudo “E-commerce De Produtos Durante a Pandemia da Covid-19” clicando aqui.

O estudo da ABComm com a Konduto leva em conta a comparação do crescimento do e-commerce entre uma semana com a semana anterior.

E-commerce cresce 56,8% durante a pandemia

O estudo em parceria com o Movimento Compre & Confie, comparou os cinco primeiros meses de 2020, com o mesmo período do ano anterior.

Segundo essa anáise, o crescimento do e-commerce brasileiro foi de 56,8% a mais nos cinco primeiros meses de 2020 em comparação com igual período do ano passado. Embora o valor do tíquete médio tenha caído 5,4% (de R$ 420,78 para R$ 398,03), o aumento do faturamento foi possível porque houve crescimento de 65,7% no número de pedidos, de 63,4 milhões para 105,06 milhões.

As três categorias que registraram as maiores variações de crescimento foram Beleza e Perfumaria, que apurou alta de 107,4%, com faturamento de R$ 2,11 bilhões no período; Móveis, com alta de 94,4% e faturamento de R$ 2,51 bilhões; e Eletroportáteis, com 85,7% e faturamento de R$ 1,02 bilhão. O desempenho das demais categorias pesquisadas ficou assim: Eletrônicos, alta de 68,4% e faturamento de R$ 3,93 bilhões; Esporte e Lazer, 66,8% e R$ 1,57 bilhão; Telefonia, 52,2% e R$ 7 bilhões; Eletrodomésticos, 51% e R$ 4,21 bilhões; Informática, 46,7% e R$ 4,20 bilhões; Moda e Acessórios, 34,9% e R$ 4,1 bilhões; Ar e Ventilação, 17,2% e R$ 1,22 bilhão.

Tabela 1: Crescimento do e-commerce entre janeiro e maio de 2020. Fonte: ABComm e Compre & Confie

Tabela 2: Categorias mais vendidas no e-commerce entre janeiro e maio de 2020. Fonte: ABComm e Compre & Confie

Tabela 3: Vendas no e-commerce por Região. Fonte: ABComm e Compre & Confie

Fonte: ABComm e Movimento Compre & Confie

O crescimento do e-commerce continua após a Pandemia de Coronavírus?

Uma coisa é certa, quando o coronavirus for embora, o mundo nunca mais será o mesmo. E como ficará o e-commerce? Segundo o presidente da ABComm, o e-commerce deve continuar crescendo. Milhões de novos consumidores compraram pela primeira vez no e-commerce, por causa do coronavirus. A ABComm estima que houve um aumento de mais de seis milhões de novos e-shoppers no período da pandemia. Esses consumidores certamente serão fidelizados pelo novo canal e dessa forma continuarão comprando online nos próximos anos, o que é uma ótima notícia para quem vende pela Internet.

As categorias que tiveram picos de crescimento, como Supermercados, Brinquedos, Farmácia, Móveis e Alimentação e Bebidas, se crescerão mais fortemente ante as demais nos próximos anos.

Por outro lado, milhares de empresas que decidiram montar uma loja virtual, motivadas pelo fechamento do comércio físico, farão com que a concorrência seja ainda mais acirrada no mundo digital.

Dessa forma, as lojas virtuais devem começar desde agora a se preparar para esse novo cenário competitivo. As estratégias de marketing digital terão que se concentrar em campanhas de alta performance, pois as verbas de marketing das empresas estarão mais apertadas que nunca e o bolso do consumidor vai escolher bem onde gastar. Se sua empresa ainda não entrou no e-commerce, vocês estão muito atrasados.

A participação do varejo na expansão do e-commerce

Além disso, o crecimento do e-commerce na participação dentro das vendas do varejo é cada vez mais forte. De acordo com projeções do instituto de pesquisas eMarketer, esse setor que em 2015 representava 7.4% do faturamento mundial, seja B2B ou B2C, em 2019 praticamente dobrou sua participação para 14,1%.

Em constante expansão, a estimativa para o crescimento do e-commerce na participação das vendas no varejo é de que até 2023, o setor atingirá a marca de 23% na participação mundial.

No Brasil, segundo estimativa da ABComm, essa participação, que era de 8% em 2019, pode chegar a 16% no final de 2021, ou seja, o dobro.

Em toda crise há oportunidades

O e-commerce, que surgiu no país há 25 anos, vem desde então superando expectativas e crescendo mesmo em épocas de crises econômicas. A percepção do consumidor de que comprar pela Internet é sempre mais barato, ajuda o canal em tempos de crise, pois é nessa época que as pessoas querem economizar cada centavo e procuram melhor antes de decidir onde comprar.

Em 2019, por exemplo, a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) estimou que o segmento de lojas virtuais no país teria um aumento em 18%, entretanto o resultado final foi de 23%. Com isso, o e-commerce no Brasil teve um faturamento de 89 bilhões de Reais no ano passado. A expectativa de crescimento do e-commerce em 2020, que era de 18% no inicio do ano, foi revisada para 30%. Se a tendência do consumo se mantiver, há possibilidade de que seja ainda maior do que estimado.

Como diz o ditado: “Em toda Crise há oportunidade”. Com tudo que está acontecendo, as empresas que já tem presença digital precisarão contratar profissionais que saibam planejar e executar campanhas criativas e com foco em resultados. A busca por profissionais capacitados em e-commerce e marketing digital será ainda maior.

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