top of page

Parceria entre Credicard e Compra Fácil deve faturar R$ 200 milhões no ecommerce

O cartão de crédito é o meio de pagamento preferido dos brasileiros nas compras online. Em 2011, mais de 80% dos internautas usaram o dinheiro de plástico em um site de comércio eletrônico, segundo relatório da Celetem BGN, realizado pela empresa de pesquisas francesa Ipsos. Tanto que qualquer operação de e-commerce tem essa opção de pagamento, com a oferta das principais bandeiras. Por esse motivo, chega a ser, no mínimo, surpreendente a parceria da subsidiária brasileira da Credicard, uma das maiores operadoras de cartões do Brasil, com a Comprafacil.com, do grupo carioca Hermes, para a criação de um shopping virtual, anunciada na terça-feira 27. Por que desenvolver sua própria lojinha na internet? A resposta é simples.


A Credicard detém uma fatia de apenas 17% das transações online. Por esse motivo, quer usar o Shopping Credicard para oferecer seu portfólio de produtos, como seguros, cartões e investimentos, e aumentar sua fatia nesse universo para pelo menos 20% até o fim de 2012. “Depois da compra, vamos mostrar o quanto o cliente teria economizado caso tivesse utilizado algum de nossos cartões, dando também o link direto para quem quiser fazer o cadastro imediatamente”, afirma Leonel Andrade, presidente da Credicard. O shopping virtual tem a meta de faturar R$ 200 milhões em seu primeiro ano de atuação. Os portadores dos cartões Credicard, Citibank e Diners Club terão vantagens, como descontos ou fretes grátis, se realizarem as compras pelo site.

O Credicard movimentou R$ 32 bilhões nas transações feitas pelos seus sete milhões de cartões em 2011. Apenas R$ 3,1 bilhões foram por meio de compras em sites de comércio eletrônico no Brasil. Seu parceiro nessa empreitada, a Comprafacil.com, é a terceira maior operação de e-commerce brasileira, com faturamento de R$ 1,7 bilhão. Está atrás da B2W, dona do Submarino, Americanas.com e Shoptime, e da Nova Pontocom, que reúne Casas Bahia e Ponto Frio, do grupo Pão de Açúcar. Mas seu ritmo de crescimento está abaixo da média do setor.

Fonte: Isto é Dinheiro

bottom of page