As mudanças no segmento de lojas online estão cada vez mais rápidas. Se não ficarmos sempre antenados nas novidades, podemos deixar passar boas oportunidades. Por isso, reunimos aqui as principais tendências para o ecommerce, com grande destaque para o fortalecimento do mobile como canal de vendas e de relacionamento com os consumidores, o que vem sendo chamado de m-commerce.
Segundo estudo da Vouchercloud, o número de dispositivos móveis passará de 8 bilhões em 2018, gerando cerca de US$ 626 bilhões em m-commerce. Nos Estados Unidos, esse movimento já começou e deve ganhar mais espaço no Brasil em breve. Por aqui, já vemos algumas grandes empresas do varejo investirem no mobile, mas ainda como uma adaptação do site na internet.
Para se ter uma ideia do aumento de uso de dispositivos móveis, em 2013 a média de velocidade foi de 1,387 kilobits por segundo. Isso representa mais que o dobro do que era em 2012. E o crescimento dos dados de mídia em 2013 foi de 81%. Além disso, 65% os usuários móveis consomem por uma segunda tela enquanto fazem pesquisas na internet e 69% deles completam a compra.
Pode parecer estranho atualmente pensar que nem sempre tivemos aplicativos, lojas virtuais ou smartphones, já que eles surgiram ou se consolidaram apenas ao longo do século 21. O avanço da internet e da tecnologia têm sido os fatores de maior importância para transformar os nossos hábitos de compras. Confira abaixo algumas tendências que estão moldando o futuro do e-commerce.
Nuvem, dados móveis e m-commerce
Em 2018, 90% do tráfego mobile vai vir de aplicativos em nuvem, comparado a 82% no fim de 2013. Nesse intervalo, a expectativa é que o crescimento seja de 64% ao ano. O aumento no uso do 4G permite um acesso mais fácil a todas as formas de conteúdo em qualquer lugar, em vários dispositivos. Com isso, o e-commerce mobile tende a ganhar ainda mais força.
Em 2018, é esperado que o faturamento do comércio eletrônico mobile chegue a US$ 626 bilhões no mundo. Para se ter uma ideia, a receita total do varejo online brasileiro em 2014 foi de R$ 35,8 bilhões segundo levantamento WebShoppers, divulgado pela E-bit. A mesma pesquisa aponta que o as vendas realizadas no Brasil por meio de aparelhos móveis já representam 9,7%, o que indica uma enorme oportunidade de crescimento.
Os novos consumidores mobile
Para aproveitar essa onda mobile, é preciso entender bem o perfil do consumidor. A pesquisa da Vouchercloud explica que as empresas desejam diminuir a distância entre amizade e comércio eletrônico usando as redes sociais. Ao capturar a imaginação das pessoas, as marcas terão condição de criar experiências mais imersivas, que levam em conta os interesses e valores dos clientes.
No Brasil, de acordo com a E-bit, as classes A e B são as que mais consomem usando smartphones e tablets (62%), enquanto as classes C e D ainda não foram bem incorporadas pelo mobile (27%). Este consumidor tem uma renda maior (R$ 6.128) que a média geral do ecommerce (R$ 4.378). As mulheres são as que mais compram com esses dispositivos (56%) e a média de idade é de 40 anos.
As pessoas estão rapidamente criando o hábito de entrar numa loja online e visualizar os produtos pela tela pequena. Para o diretor executivo da E-bit, Pedro Guasti, o consumidor tem a conveniência de, mesmo estando fisicamente dentro de um shopping center, poder pesquisar os preços em outras lojas e decidir pela melhor compra.
Em resumo…não ignore o futuro
Para não ficar para trás com o surgimento da tendência mobile, é necessário permanecer aberto a novas tecnologias e oferecer uma experiência agradável ao consumidor, esteja ele em casa, no trabalho ou em movimento. Por fim, o que interessa é entender os perfis das pessoas e acompanhar suas necessidades, tornando o relacionamento mais personalizado. O resultado disso vem em forma de retenção, fidelização e aumento de conversões. Enfim, como bem disse Abraham Lincoln:
“The best way to predict the future is to create it”
Via @Blog Dito / Por Pedro Ivo – Líder de Marketing e Vendas (CRO) da Dito. Professor da área de Comunicação da PUC Minas. Graduado em Jornalismo, com pós-graduação em Gestão Estratégica e mestrado em Ciências Sociais.
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